Bando ia furtar R$ 6 mi do banco


Polícia diz ter pistas dos ladrões que cavaram túnel e invadiram a casa forte do Banco do Brasil na cidade de Quixadá

A quadrilha que atacou a agência do Banco do Brasil da cidade de Quixadá (a 154Km de Fortaleza), na madrugada do último dia 15, roubando dali cerca de R$ 800 mil, pretendia levar muito mais dinheiro. Esta é a informação obtida pela Polícia nas investigações que estão sendo realizadas em Fortaleza, através da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).

No dia anterior ao ataque dos ladrões, havia no cofre-forte do BB uma quantia aproximada de R$ 6 milhões e este era o montante que os bandidos pretendiam furtar dali. Porém, eles entraram um dia depois e ainda deixaram no local a quantia de R$ 17 mil

Depoimentos

Apesar de já ter confeccionado o retrato falado dos ladrões, a Polícia ainda não o divulgou para a Imprensa. No entanto, ontem à tarde, o Diário do Nordeste obteve informações de que as equipes da DRF já identificaram alguns dos participantes do furto e poderá prendê-los nos próximos dias.

Os retratos falados foram feitos com base nos depoimentos de testemunhas, pessoas residentes na cidade de Quixadá e que moram próximas ao lava-jato alugado pela quadrilha para dar início às escavações do túnel que permitiu o acesso ao interior do banco.

Também foi ouvido o próprio locatário do imóvel, que sublocou o lava-jato para os ladrões pela quantia de R$ 16 mil. Segundo as testemunhas, os ladrões têm sotaque carioca. As investigações estão evoluindo na DRF graças à colaboração que vem sendo dada pela Superintendência da Polícia Federal. Peritos daquela instituição se deslocaram a Quixadá, no dia seguinte à descoberta do fato, e realizaram uma série de levantamentos técnicos, como medições, perícia fotográfica e de vídeo, além de coleta de impressões digitais nos locais por onde os ladrões supostamente passaram.

O objetivo dos ´federais´, , além de auxiliar a Polícia Civil do Ceará, é descobrir se o ataque ao BB de Quixadá teve alguma participação de membros da quadrilha que furtou R$ 164,6 milhões do Banco Central, em Fortaleza, em agosto de 2005, no maior ataque a instituição financeira do País em todos os tempos.

Material recolhido nos locais visitados pelos peritos da PF foram encaminhados, na semana passada, para o Instituto Nacional de Criminalística, sediado em Brasília, para a realização de comparações com os vestígios coletados por ocasião do furto no BC.

Paralelamente ao trabalho conjunto da DRF e da PF, a Delegacia Regional de Quixadá investiga o roubo de 200 quilos de dinamite ocorrido naquele Município dois dias depois da descoberta do furto no BB.




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