Caravana cumpre missão

Quixadá. A comitiva do Movimento Solidariedade, em apoio à permanência do bispo emérito dom Adélio, deve chegar hoje à tarde no município, após cumprirem agenda em Brasília. Eles foram à capital federal, buscar apoio dos parlamentares e da comunidade religiosa para a causa. Também foram exigir do núncio apostólico a avaliação das denúncias contra o bispo de Quixadá, dom Ângelo Pignoli, e pedir a imediata expulsão do religioso da Diocese.

O grupo é formado por 30 católicos. Ele chegaram na capital federal na manhã da última terça-feira. Seguiram direto para o Congresso. Cópias do abaixoassinado com mais de 20 mil assinaturas, acompanhadas de cartas em forma de manifesto, iguais às recebidas no Vaticano, foram entregues ao deputado federal Raimundo Gomes de Matos e também à senadora Patrícia Saboia.

Após almoço na companhia de políticos, a caravana seguiu para a sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), onde entregou cópias dos documentos ao secretário geral do órgão colegiado, dom Dimas Lara Barbosa, bispo-auxiliar do Rio de Janeiro. Tiveram longa reunião com ele.

Ainda em Brasília, no Consulado do Vaticano, não encontraram o núncio apostólico, dom Lorenzo Baldisseri. Pretendiam entregar a mesma lista. É ele quem nomeia os bispos para as dioceses. Na visita aos representantes da Igreja Católica, em Brasília e em Roma, deixaram claro o anseio pela adoção da medida o mais rápido possível. Tanto dom Ângelo quanto dom Adélio se recusam a falar sobre o assunto.



Jornal Diário do Nordeste

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