Obras da maternidade são suspensas


Os problemas financeiros do Hospital Maternidade Jesus, Maria, José, também pertencente a diocese de Quixadá, não são novos e revelam um quadro de deficiência estrutural. A unidade atende prioritariamente crianças e gestantes carentes, sendo unidade de referência em obstetrícia, cirurgia e pediatria, possuindo 121 leitos credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Em agosto deste ano o diretor administrativo e financeiro, Rafael Porto, fez uma prestação de contas na Câmara Municipal da cidade, onde relatou vários problemas. Na ocasião, destacou quem em 2008 houve o aumento nas taxas de mortalidade e de infecção. "Só não fechou 2008 deficitária porque a Receita Federal doou produtos apreendidos para a realização de uma feira que resultou numa renda de aproximadamente R$ 500 mil". Mesmo diante dessas dificuldades, dom Adélio Tomasin iniciou a ampliação da unidade de oncologia e das UTIs de adulto e coronariana.

Ao assumir a gestão da diocese, porém, dom Ângelo Pignoli suspendeu as obras, bem como colocou à venda parte do antigo terreno da maternidade velha.


Jornal O Povo

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