O município de Quixadá já teve cinquenta e três prefeitos e todos do sexo masculino, dentre eles, José Ilário Gonçalves Marques foi quem ficou mais tempo no poder, ao todo ele tem 12 anos como prefeito de Quixadá, sua primeira gestão foi entre o
s anos de 1993 a 1996. A segunda, 2001 a 2004 e a última, nos anos de 2005 a2008, em segundo lugar, Aziz Okka Baquit ficando 11 anos a frente do comando de Quixadá, sendo duas
vezes prefeito, a primeira nos anos de 1973 a 1977 e a segunda gestão nos anos 1983 a 1988, também em segundo com 11 anos de poder e o mais longo da historia do município ficando por 11 anos no poder sem sair da chefia maior de Quixadá, foi Nilo Tabosa Freire, sua longa gestão aconteceu entre os anos de 1917 a 1927. Na terceira posição, Francisco Martins de Mesquita, o mesmo ficou 8 anos, sendo duas vezes prefeito, sua primeira gestão foi nos anos de 1989 a 1992 e a segunda, 1997 a 2000.
O primeiro prefeito de Quixadá foi Laurentino Belmonte de Queiroz, a sua principal atividade era a agricultura. Em 1870, quando Quixadá foi emancipado de Quixeramobim, ele era vereador suplente da Câmara Municipal. Na instalação do novo município, em 12 de maio de 1871, os vereadores suplentes de Quixeramobim formaram a "Câmara Provisória", na qual o fazendeiro foi escolhido como presidente. Os demais membros da Câmara Provisória foram: Jardilino de Queiroz Barreira, Francisco Barbosa Cordeiro, Antônio da Silva Campos e Félix de Sousa.
Do período de emancipação até a década de 30, não havia o cargo de prefeito. A administração municipal era exercida pelo presidente da Câmara Municipal e alguma vezes num colegiado de vereadores tendo o presidente à frente, deste modo Laurentino Queiroz tornou-se o primeiro chefe do executivo municipal, cargo que ocupou até 19 de maio de 1873, quando a nova Câmara de Vereadores do município foi empossada.
Sua administração foi responsável pela implantação do novo município, pela organização de um orçamento municipal, determinado pela resolução provincial n° 1.439, de 30 de setembro de 1871 em 770.000 réis (770$000), e pela criação dos primeiros regulamentos municipais, determinadas pela lei n° 1.449, de 12 de outubro de 1872.
Na gestão de Laurentino Queiroz foi estabelecido o "Código de Posturas do Município", chamada pelos vereadores de "Carta Magna de Quixadá", que assegurava direitos para as atividades rurais com vantagem para a agricultura quando em conflito de interesses com a pecuária. Um exemplo é o direito ao agricultor em plantar em áreas não cercadas enquanto os pecuaristas eram obrigados a cercar as áreas. As punições eram severas multas.
Hoje, Quixadá é o décimo mais populoso município cearense, com o total de 80.447 habitantes segundo pesquisa do IBGE publicado em 2009. No entanto, quando a população atual é confrontada com os dados do censo de 1970 (98.509 habitantes) e de 1991 (72.292 habitantes) e das estimativas para 1996 (64.442 habitantes) observa-se o declínio da população. Isto se deve, basicamente, ao desmembramento dos distritos de Banabuiú de Ibaretamaem 1988 e de Choró em 1993.
Estrutura administrativa
Executivo
O município possui atualmente oito secretarias: Desenvolvimento Social, Educação e Desporto, Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural, Saúde, Desenvolvimento Urbano, Economia e Turismo, Planejamento e Finanças, Comunicação e Mobilização Social.
Legislativo
A Câmara Municipal é composta por 10 vereadores desde o início da legislatura de 2005, anteriormente eram 21.
Judiciário
O município é sede da 6ª zona eleitoral.
Distritos
O município está dividido em 13 distritos. A Sede e mais 12 distritos: Califórnia, Cipó dos Anjos, Custódio, Daniel de Queiroz, Dom Maurício, Juá, Juatama, Riacho Verde, São Bernardo, São João dos Queiroz, Tapuiará e Várzea da Onça.
Califórnia
O surgimento do distrito está relacionado à Fazenda Califórnia fundada por Miguel Francisco de Queiroz, um dos "Irmãos Queiroz". Foi por muitos anos a fazenda mais importante do município dando ao seu proprietário grande status. A fazenda desenvolveu e ao seu redor surgiu um pequeno povoado formado por casas de escravos e outros agregados além de uma capela dedicada a São Francisco de Assis existente até hoje, que passou então a ser chamado de São Francisco da Califórnia, considerado o padroeiro do distrito.
Cipó dos Anjos
Criado pela lei n 1528 de 09 de setembro de 1964, distante 43 quilômetros da sede, é uma das localidades mais carentes de recursos hídricos na região Centro do Estado do Ceará. Segundo o IBGE o distrito tinha uma população estimada em 4.612 habitantes em 1996, sendo, portanto, o distrito mais populoso. Apesar da escassez hídrica, é o maior produtor de grãos do município, com a maior parte da produção oriunda de pequenos agricultores.
Custódio
Foi criado em 31 de março 1938 através do decreto-lei estadual nº 169. Em seus limites nasce o rio Sitiá no qual às suas margens está a sede distrital à montante (acima) do açude do Cedro. Sua população estimada pelo IBGE para 1996 era de 4.037 habitantes.
Daniel de Queiroz
Foi elevado à sede distrital pela lei estadual n° 1156 de 4 de dezembro de 1933. Seu surgimento está relacionado à construção à estação ferroviária de Junco datada de 1891 da então Rede de Viação Cearense. O nome Junco veio da fazenda na qual foi construída a estação que na época pertencia a Daniel de Queiroz, a fazenda mantém a mesma denominação até hoje. Nos anos 1940 teve o nome alterado para Muxiopó. Em 1961, o nome foi alterado novamente, desta vez para Daniel de Queiroz.
Dom Maurício
Foi criado no ano de 1938, anteriormente a área do distrito fazia parte de outro maior chamado Distrito da Serra de Santo Estevão criado em 1911. O nome foi dado em homenagem ao monge beneditino Maurício Prichzi que foi o coordenador da construção do Ginásio São José e do mosteiro inaugurados, respectivamente em 1903 e 1906. O mosteiro foi transformado na Casa de Repouso São José, dirigidos pelas Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição. Foi na Casa de Repouso São José onde o ex-presidente Castelo Branco passou a última noite antes de morrer no vôo de volta a Fortaleza.
Está localizado a aproximadamente a 20 km da sede do município na Serra do Estevão, considerada uma espécie de oásis na aridez do Sertão Central, pois apresenta temperaturas mais amenas devido sua altitude de, aproximadamente, 500m acima do nível do mar.
Juá
A origem de Juá remonta, provavelmente, ao século XIX ainda no período de ocupação do sertão ceraence. Seu surgimento deve-se à existência de um local para pousada das boiadas que iam do Sertão Central (Região de Quixadá e Quixeramobim) para Baturité e, consequentemente, Fortaleza. O nome da localidade deve-se ao fato de que na época de seu surgimento existiam vários Juazeiros sob os quais os vaqueiros descansavam.
Com o crescimento da população da região e o surgimento da vila foi construída uma Igreja dedicada à sua padroeira, no caso Nossa senhora de Santana. Em virtude de sua localização favorável, da implantação da estrada de ferro que ligava Fortaleza ao Cariri que possuía uma estação nas proximidades, além da pavimentação da estrada que liga Quixadá à Região da Serra de Baturité houve um aumento do crescimento da vila. Juá foi elevado a distrito de Quixadá através da lei municipal em 09 de setembro de 1993, sancionada pelo então prefeito José Ilário Gonçalves Marques.
A economia está baseada principalmente nas culturas de subsistência (milho, feijão e arroz), criação de gado leiteiro, além da avicultura, e assim, como os demais distritos, nos salários funcionalismo público municipal e nas aposentadorias e em programas assistenciais do governo federal.
Juatama
Sua origem remonta à construção de uma estação da linha férrea chamada "linha-tronco" ou "linha sul" inaugurada em 4 de agosto de 1894 pertencente à Rede de Viação Cearense. Juatama surge, cresce e desenvolve-se às margens desta estrada de ferro. Sua primeira denominação foi Juá (árvore abundante na região) passando depois a chamar-se Floriano Peixoto e definitivamente Juatama, que na língua indígena quer dizer lugar dos juás.
Por volta de 1925 à vila toma crescimento com a construção da Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, construída por Elpídio Dantas em terreno doado por Manoel Figueiras. Inaugurada por Pe. João Lucas Heuser, vigário da paróquia de Quixadá, na época. A festa de inauguração aconteceu na manhã do dia 16 de Junho de 1920 e contou com presença de centenas de fiéis, dentre eles, o prefeito de Quixadá Dr. Nilo Tabosa Freire. Desenvolve-se a partir deste momento, a casa paroquial, a padaria do Senhor Raimundo Peixoto e a sapataria do Senhor Antero. O surgimento de Juatama como distrito se dá em 04 de dezembro de 1933 pelo decreto-lei estadual n° 1.156 com o nome de Floriano Peixoto. Seu nome foi alterado em 8 de janeiro de 1964, quando a Lei Estadual n.º 7.104 para Juatama.
Riacho Verde
O seu acesso se dá pela mesma estrada que leva até a serra do Estêvão e ao distrito de Dom Maurício. O nome da localidade, segundo tradição local, foi dado devido ao grande número de árvores às margens do riacho Verde, que nasce na serra do Estevão atravessa o distrito e deságua no açude do Cedro, e que permaneciam verdes mesmo nos períodos secos.
A elevação de Riacho Verde a distrito de Quixadá ocorreu através da lei municipal n° 1940 de 26 de outubro de 2000 sancionada pelo então prefeito Francisco Martins de Mesquita.
A economia está baseada principalmente nas culturas de subsistência, especialmente milho e feijão, além da cultura algodoeira, pesca no Açude do Cedro, nos salários funcionalismo público municipal e nas aposentadorias e em programas assistenciais do governo federal.
São Bernardo
Está localizado a 45 km da sede municipal no extremo norte do território. Tem como padroeiro São João Batista ao qual está dedicada a capela construída no ano de 1936. O distrito foi criado por lei municipal em 1991.
Sua economia está baseada na produção leiteira, na avicultura e na agricultura, especialmente feijão, hortaliças e fruticultura. Assim como os demais distritos, sua economia está também baseada nos salários do funcionalismo público municipal, nas aposentadorias e em programas assistenciais do governo federal.
São João dos Queiroz
Localizado a 30 quilômetros de distância a sede. A vila de São João dos Queiroz surgiu na área de uma fazenda que, originalmente, pertencia a João Tomás Aires de Queiroz. Após a morte do proprietário em 1928, suas irmãs decidiram construir uma capela que, segundo estas, era um desejo que o antigo dono não conseguiu realizar. Inicialmente foram doados um pequeno terreno e algumas cabeças de gado para a construção de uma capela a ser consagrada a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Por sugestão do padre Luís Braga Rocha, que celebrou uma missa no ato da doação, a capela seria consagrada a São João Batista, pois a fazenda chama-se São João (assim como o proprietário que também se chamava João). No entanto, a capela só seria concluída alguns anos depois, após diversas paralisações por falta de recursos. Em volta desta capela foram sendo construídas algumas casas e, a partir daí, a população da vila foi aumentando principalmente em função do desenvolvimento da cultura algodoeira nas décadas de 70 e 80.
Originalmente, o atual território do distrito fazia parte de Daniel de Queiroz. A elevação de São João dos Queiroz a distrito ocorreu através da lei municipal nº 1364 de 14 de setembro de 1990 sancionado pelo então prefeito Francisco Martins de Mesquita.
A partir do fim da década de 80, a economia local entra em estagnação com o declínio do “ciclo do algodão” causado pelo surgimento de uma praga (o bicudo) que praticamente dizimou a cultura. Além disso, a liberalização das taxas de importação, no início da década de 90, fez com que as indústrias passassem a importar a fibra do algodão de outros países, com a oferta de preços mais baixos. A estagnação da economia local reduz o crescimento da população que sem maiores opções de trabalho é obrigada a emigrar para outras regiões, especialmente a área urbana do município, a Região Metropolitana de Fortaleza e para a região de Pacajus-Horizonte.
Tapuiará
Localizado a 20 km da sede. Foi criado em 1920 e sua vila estava localizada onde hoje Açude Pedras Brancas que, ao ser construído imergiu a antiga sede. Uma nova sede foi criada em 1978 para reacomodar os habitantes.
Várzea da Onça
A elevação de Várzea da Onça a distrito ocorreu através da lei municipal n° 1886 de 06 de abril de 2000, sancionada pelo então prefeito Francisco Martins de Mesquita
A economia está baseada principalmente nas culturas de subsistência (milho e feijão) e na produção de pedras para construção civil, e tal como os demais distritos, nos salários funcionalismo público municipal e nas aposentadorias e em programas assistenciais do governo federal.
Confira a relação dos nomes dos prefeitos de Quixadá e os respectivos anos de mandatos.
Nome | Mandato | Partido | |
início | fim | ||
Laurentino Belmonte de Queiroz | 1871 | 1873 | |
José Marinho Falcão | 1873 | 1878 | |
José Jucá de Queirós Lima | 1879 | 1879 | |
José Gurgel do Amaral Júnior | 1880 | 1882 | |
José Jucá de Queirós Lima | 1883 | 1883 | |
Inácio de Loiola Holanda Lima | 1884 | 1884 | |
José Jucá de Queirós Lima | 1885 | 1885 | |
Manuel Carvalho | 1886 | 1886 | |
Francisco Alves Barreira Cravo | 1887 | 1889 | |
José Jucá de Queirós Lima | 1890 | 1890 | |
Joaquim Peixoto Alencar | 1891 | 1891 | |
Manuel Carvalho | 1892 | 1892 | |
Epifânio Astudilo Busson | 1892 | 1893 | |
Francisco Alves Barreira | 1893 | 1895 | |
Bonifácio Ferreira de Carvalho | 1896 | 1898 | |
Antônio Rodrigues de Carvalho | 1898 | 1889 | |
Luís Lavor Pais Barreto | 1899 | 1900 | |
Otaviano Lopes Sá Benevides | 1900 | 1903 | |
Inácio Barreira Nanam Filho | 1903 | 1904 | |
Otaviano Lopes Sá Benevides | 1904 | 1906 | |
Luiz Lavour Pais Barreto | 1906 | 1911 | |
Júlio Abreu | 1911 | 1912 | |
Joaquim Costa Lima | 1912 | 1914 | |
Firmo Holanda Cavalcante | 1914 | 1914 | |
João Batista de Queirós | 1914 | 1915 | |
Alfeu Ribeiro Aboim | 1915 | 1915 | |
Otaviano Lopes Sá Benevides | 1915 | 1916 | |
José Muniz Farrapo | 1916 | 1917 | |
Nilo Tabosa Freire | 1917 | 1927 | |
Manoel Freire de Andrade | 1927 | 1928 | |
Paulo Soares Viana | 1928 | 1930 | |
Francisco de Assis Holanda | 1930 | 1934 | |
Dráurio Barreira Cravo | 1934 | 1935 | |
José Colombo de Sousa | 1935 | 1935 | |
Francisco Assis Ferreira | 1935 | 1936 | |
José de Queirós Pessoa | 1936 | 1943 | |
Eliézer Forte Magalhães | 1943 | 1946 | |
Francisco Almeida Pinheiro | 1946 | 1947 | |
Eliézer Forte Magalhães | 1947 | 1950 | |
Samuel Lopes Oliveira | 1950 | 1951 | |
Hermínio Medeiros Dinelly | 1951 | 1955 | |
Anastácio Eudásio Barroso | 1955 | 1959 | |
Eliezer Forte Magalhães | 1959 | 1963 | |
José Okka Baquit | 1963 | 1967 | |
José Linhares da Páscoa | 1967 | 1971 | |
José Everardo Silveira | 1971 | 1973 | |
Aziz Okka Baquit | 1973 | 1977 | |
Renato de Araújo Carneiro | 1977 | 1983 | |
Aziz Okka Baquit | 1983 | 1988 | |
Francisco Martins de Mesquita | 1989 | 1992 | PSB |
José Ilário Gonçalves Marques | 1993 | 1996 | PT |
Francisco Martins de Mesquita | 1997 | 2000 | PSDB |
José Ilário Gonçalves Marques | 2001 | 2004 | PT |
José Ilário Gonçalves Marques | 2005 | 2008 | PT |
Rômulo Nepomuceno Bezerra Carneiro | 2009 | 2012 | PT |
Quixada
ResponderExcluiruma lastima nao ter sido mais prestigiado a grande empreendedor que é dom adelio tomasim
esse italo quixadaense de coração, teria cons
truido um parque industrial e atraido diversas
empresas, caso tivesse apoio político, mas o pt
interferiu e nao veio a tona o distrito industial
almejado por tomasim
oxala viva para festejar esse evento
acredito que tomasim ainda vivera para ostentar mais essa honra e gloria para o desenvolvimento de quixada
MEU NOME É ANGELO SOU NETO DO EX PREFEITO FRANCISCO DE ASSIS HOLANDA QUERIA SABER COMO FAÇO PRA CONSEGUI MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A VIDA DE MEU AVÔ, MORO EM FORTALEZA E MEU E- MAIL É ANGELOHOLANDA@HOTMAIL.COM, SE DE ALGUMA FORMA PODER ME INFORMAR OU INFORMAR ALGUÉM QUE POSSA ME AJUDAR AGRADEÇO DESDE JÁ
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