Fundação Cultural de Quixadá promove cultura para todos


“A cultura é um direito de todos!”. Assim definiu a presidenta da Fundação Cultural Rachel de Queiroz, Sandra Venâncio, na sessão de quinta, 27 de agosto. Ela compareceu ao legislativo para prestar contas de suas realização no primeiro semestre de 2009 e apresentar os projetos do órgão. O objetivo da Fundação, segundo Sandra, é a formulação das políticas culturais para o município e a cooperação para a defesa e conservação do patrimônio histórico e cultural.

A entidade também promove capacitação de jovens e adolescentes. “Atualmente temos 233 alunos da zona urbana e rural, distribuídos em vários cursos, como violão, piano, flauta e violino”, explica. A Fundação Cultural também promove lançamento de livros, saraus, filmes literários e rodas de conversa. Dentre os equipamentos públicos que incentivam a leitura, estão a Biblioteca Municipal e a Gibiteca.

O município, conforme Sandra, possui dois prédios tombados como patrimônio histórico: o Museu Jacinto de Sousa e o Chalé da Pedra. A Estação Ferroviária e o dormitório da RFESA são outros dois patrimônios históricos que estão em processo de tombamento. “O programa de preservação do patrimônio histórico conta com a participação de alunos do curso de História da Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central (Feclesc), conscientizando a população e fazendo inventário de tombamento desses prédios com o apoio do Iphan”, revela.

A Prefeitura planeja construir outro equipamento cultural, o Memorial Cego Aderaldo, no antigo prédio da Cedap. “Lá será um complexo cultural para promover a cultura popular”, explica Sandra. Quixadá também deverá ganhar o Memorial Rachel de Queiroz no Chalé da Pedra que será restaurado e adequado para receber todo o acervo pessoal da escritora.

Sandra ainda listou uma série de atividades desenvolvidas com a participação da Fundação como o Festival de Esquetes Teatral, o Pula Fogueira, o Carnaval Popular, a Semana das Letras, o Tecendo Arte no Sertão, o Mapeamento Cultural, a Semana Cultural, o Pró-Música, o Encontro dos Profetas das Chuvas, o Viola e poesia, o Fórum da Cultura, o Cine Clube e o Natal da Família Quixadaense. “Todos esses eventos desenvolvem a cultura e colaboram para o turismo”, disse. Na área turística, a presidenta ainda lembrou que a Prefeitura está pagando o aluguel da rampa na Serra do Urucum com a finalidade de incentivar a prática no município. “Para ampliarmos esses investimentos precisamos criar um fundo municipal para a Cultura”,reivindicou.

O vice-presidente Kleber Junior (PT) defendeu que Quixadá não pode perder sua identidade cultural com a demolição de prédios históricos e o aterramento de lagos. Para o vereador Audênio Moraes, é um empecílio para a preservação histórica a falta de uma legislação que proíba a demolição de prédios centenários, como prevê o Código de Postura do município de Sobral. Já Dadá Almeida (PT), defende que essa dificuldade é agravada principalmente pela falta de uma dotação orçamentária para a Fundação. A presidenta Edi Leal concorda. “Precisamos de verbas mais elevadas para a cultura, assim como para a saúde e educação”, disse.


Fonte:www.camaraquixada.ce.gov.br

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