"Acredito ter havido um grande mal-entendido por parte do coronel. Em momento algum, e tenho testemunhas disso, foi pedido que parasse com a blitz", declarou o prefeito.
Na última sexta-feira(13), todos os vereadores de Quixadá se encontraram com o comandante do 9° Batalhão da Polícia Militar, Cel. Paiva, na oportunidade os parlamentares ouviram do comandante quais as necessidades e carência do batalhão, como pequeno efetivo policial.
Mas uma suposta declaração do Cel. Paiva, gerou polêmica entre os parlamentares e posteriormente nas redes sociais. Isso porque segundo o comandante, o prefeito de Quixadá João Hudson, teria pessoalmente pedido ao Cel., que não realizasse mais blitz, pois ele estava sendo pressionado.
O prefeito contestou a informação do comandante, e disse que não pediu pra que a PM parasse com as blitz, mas pra que as mesmas fossem dirigidas não só aos motociclistas, mas a todos os motoristas de carros e utilitários. Segundo o prefeito, a classe dos mototaxistas estavam lhe cobrando muito, por acharem que as blitz eram dirigidas exclusivamente a eles.
Em entrevista hoje a uma emissora de rádio da cidade, o diretor do Departamento Municipal de Trânsito(DMT), Cel. Flares, disse que acredita na seriedade do prefeito João, e que tem certeza que o mesmo não teria feito tal pedido. Ainda segundo ele, o DMT sempre procura fazer parceria com a PM na realização das blitz, parceria que vem dando certo.
Em nota divulgada em seu perfil no Facebook, o prefeito mais uma vez disse que não fez esse pedido: "Eu nunca fiz tal pedido! Repito: Jamais faria isso e não fiz. Pelo contrário, pedia naquela ocasião que fossem feitas blitz em locais estratégicos do município".
Em nota divulgada em seu perfil no Facebook, o prefeito mais uma vez disse que não fez esse pedido: "Eu nunca fiz tal pedido! Repito: Jamais faria isso e não fiz. Pelo contrário, pedia naquela ocasião que fossem feitas blitz em locais estratégicos do município".
João Hudson declarou ainda, que a partir daquele dia, os agentes de trânsito passaram a fazer blitz em conjunto com a polícia.
Na nota ele ainda diz que deve ter havido um mal entendido: "Acredito ter havido um grande mal-entendido por parte do coronel. Em momento algum, e tenho testemunhas disso, foi pedido que parasse com a blitz".
Pra terminar o prefeito acrescentou: "Não podemos achar que apenas com o poder da polícia que iremos solucionar o problema da violência. Por isso temos que nos unir e procurar a solução conjunta para tanta violência".
Atualizada às 19:03hs
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