Dor de animais pode prejudicar consumidores
Abatida sem as condições de higiene e inspeção sanitária, a carne de moita - prática muito utilizada em todo o Estado - além de infligir enorme sofrimento aos animais que são abatidos com marretadas, facadas e golpes de foice, provoca risco à saúde do consumidor. Nesses matadouros clandestinos - muitas vezes em fundos de quintal - não se sabe se antes de morrer o animal estava doente, além do que, com o sofrimento prolongado em virtude da morte lenta, a sangria torna-se mal feita porque o animal fica deitado e o sangue não consegue sair todo do corpo. Tal fato provoca a disseminação das toxinas do sangue na carne e, segundo profissionais da Medicina e Medicina Veterinária, a demora do sangue na carne facilita a contaminação bacteriana e a deterioração, possuindo acentuado índice de toxinas, substância essa liberadas pelo organismo do animal abatido por meio do método cruel. Trata-se do processo da glicose, transformação do glicogênio em ácido lático, que afeta a textura, o sabor e a conservação da carne. Tanto a carne proveniente de matadouros clandestinos quanto a abatida em matadouros públicos, não sendo utilizados os métodos adequados, traz grande prejuízo ao consumidor. Estudos desenvolvidos por cientistas e publicados na Revista da Sociedade Zoófila Educativa de São Paulo dão conta que o sofrimento e o medo da morte cruel a que são submetidos os animais provocam na carne a formações de toxinas que podem prejudicar o consumidor.
Geuza Leitão
geuzaleitao@bol.com.br
Advogada e presidente da Uipa
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