Preso ex-promotor Igor, que matou mulher grávida

Ele foi preso na tarde desta segunda-feira (19); crime aconteceu em 1998

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na tarde desta segunda-feira (19) o ex-promotor Igor Ferreira da Silva, condenado por planejar e executar a morte da mulher, Patrícia Aggio Longo, em 4 de junho de 1998, em Atibaia (64 km de São Paulo).

A Secretaria de Segurança Pública informou que ele foi preso pela delegada Adanzil Limonta. A pasta não forneceu detalhes sobre a prisão dele.

Silva foi condenado pela morte da mulher, a advogada Patrícia Aggio Longo, ocorrida em 4 de junho de 1998, na estrada do condomínio Shangrilá. À época ela estava com 27 anos e grávida havia sete meses.

Longo morreu após receber tiros na cabeça. À época exames comprovaram que os disparos foram feitos a cerca de 20 centímetros de distância. Ele foi condenado pela morte da mulher em 18 de abril de 2001. O ex-promotor sempre sustentou que ele e a mulher foram vítimas de um criminoso que atirou nela e o levou como refém. Recursos foram feitos mas todos foram negados.

Em janeiro de 2006 ele perdeu o cargo de promotor. A promotora que atuou na acusação por determinação da Procuradoria-Geral de Justiça, Valderez Abud, afirmou que a prisão de Silva mostrou a independência do Ministério Público. Ela afirmou que as provas eram fortíssimas contra ele.

O caso

Segundo um despacho do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que negou liberdade ao ex-promotor, Patrícia Aggio Longo, então com 27 anos e grávida havia sete meses, foi morta com dois tiros na cabeça na estrada do condomínio Shangrilá, em Atibaia (64 km de São Paulo). Ela chegou a ser socorrida mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Ela morreu dentro do carro do casal, uma picape Dodge. A versão do ex-promotor Igor é a de que, ao passarem por um caminho de terra batido, na entrada do condomínio, foram surpreendidos por um ladrão, que a levou como refém e atirou nela. Igor disse ter sido abandonado na estrada.

A Procuradoria-Geral de Justiça denunciou o promotor por homicídio qualificado -quando se mata alguém sem dar à vítima possibilidade de defesa e por aborto. Por ser promotor de Justiça, ele foi julgado no Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, composto por 25 desembargadores. O julgamento aconteceu no dia 18 de abril de 2001 e ele foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão, além de perda do cargo.



Fonte:r7.com


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