Depois do susto, Quixadá volta à normalidade


Após confirmação do primeiro caso de Influenza A em Quixadá, houve momento de susto por parte dos moradores da cidade. Nas farmácias, o estoque de vitamina C e máscaras teve de ser reposto. Aos poucos, a cidade vai retomando a rotina.

As aulas da universidade em Quixadá, no Sertão Central, devem ser retomadas hoje. Na Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central (Feclesc), da Universidade Estadual do Ceará (Uece), o calendário acadêmico havia sido suspenso, na quinta-feira passada, após confirmação de que um estudante de lá havia contraído a Influenza A. Havia a suspeita de que mais dois universitários também tivessem com a doença. Os três haviam participado de um congresso em Brasília (DF).

O paciente que teve a doença, de acordo com Micael Pereira, diretor administrativo do Hospital Municipal de Quixadá Eudásio Barroso, já recebeu alta. Agora, recebe acompanhamento da vigilância epidemiológica do Estado. Os outros dois estudantes, que, desde a semana passada apresentam os sintomas da gripe, ainda aguardam o resultado do exame laboratorial. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), a resposta do teste deverá ser apresentada hoje.

O diretor do hospital informou que, na última sexta-feira, profissionais de saúde e educadores de Quixadá receberam um treinamento especial de um médico do Hospital São José, de Fortaleza. Assim, não foi necessário fazer mudanças no calendário das escolas. Ele pondera que, na última semana, o hospital recebeu demanda superior à normal.

Bastou sair a primeira confirmação do vírus, e as farmácias lotaram. Os produtos mais procurados, na Farmácia Pague Menos, segundo os vendedores, foram álcool em gel, sabonete e vitamina C. "O estoque de vitamina C acabou todo. Tivemos que pedir reforço", explica a balconista Érica da Silva.

A maioria das farmácias não estava preparada para o susto. Na Drogaria Nordeste, de acordo com a vendedora que preferiu não se identificar, cerca de duas mil máscaras foram vendidas na semana passada. "Ainda hoje (ontem), vendi umas 10", diz.

Quando percebeu a demanda, a Farmácia Menino Jesus mandou buscar mais máscaras. "Na terça-feira, era a cidade todinha mascarada. Era direto gente aqui procurando máscara e álcool. Não tinha para quem quisesse", contou Renê Luiz, responsável pelas entregas.

Daniela Nogueira
Colaborou
Jornal O Povo

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