Como todos sabem aqui na nossa cidade é comum encontrarmos pessoas falando que viram um disco voador,um ET.Foi pensando nisso que resolvi republicar uma entrevista feita com o radialista Jonas Souza que fala sobre o CASO BARROSO.

CONFIRA A ENTREVISTA COM O
JORNALISTA JONAS SOUZA.


Jonas Sousa de Oliveira ou apenas Jonas Sousa, um dos mais conceituados jornalistas da região, acompanhou o caso Barroso desde o início e, embora ciente dos acontecimentos ufológicos, atuava apenas como jornalista, declarando que somente acreditaria em UFOs após testemunhar as evoluções ou pouso de um destes objetos. Até que um dia... Bem, vamos à entrevista:

Athayde – Como bom jornalista, você tem acompanhado o Caso Barroso desde o início. O que sabe sobre ele?

Jonas Sousa – Tudo que já lhe contamos. Talvez você saiba mais do que nós.

Athayde – Você poderia nos contar novamente?

Jonas Sousa – Claro! Fomos avisados que um cidadão, no caso o Luis Barroso Fernandes, havia sido atacado por um disco voador. Naqueles três últimos dias havia acontecido vários avistamentos de luzes rodopiando, bolas de fogo e outros fenômenos, inclusive com os alunos do Colégio Virgílio Távora e alguns rurícolas. Recebemos inúmeras informações na Rádio. Soubemos que quando Barroso seguia em sua charrete, alguma coisa passou por cima dele e parou alguns metros à frente. Depois, parece que seres abriram uma porta no objeto e o paralisaram com um raio de luz. Ele perdeu os sentidos e foi encontrado adiante por um homem que passava no local. Em casa, contou a história aos familiares e amigos.

Athayde – Como ele estava se sentindo?

Jonas Sousa – Sentia-se doente, com dores, mal- estar, e estava com os olhos irritados e um lado do corpo vermelho. Foi atendido pelo Doutor Antonio Moreira Magalhães, que não acreditou na história. As coisas foram se complicando e o resultado está aí: um homem doente, que vegeta em cima de uma cama sem diagnóstico, apenas à espera da morte. O que tenho a duvidar?... Não possuo provas, mais aconteceu algo. Como jornalista e radialista, eu transmitia as notícias, mas tinha minhas dúvidas. Somente agora, depois de avistar três objetos não identificados, é que realmente comecei a acreditar.

Athayde – Você viu três objetos? Pode nos contar?

Jonas Sousa – Sim. Você conhece a história. O Doutor Evandro Moisés Ferreira – médico veterinário e filho do coronel João Moisés Ferreira, dono da fazenda Monte Lima -, nos telefonou dizendo que três objetos aéreos não identificados estavam parados no céu da sua fazenda. Ele disse também que havia telefonado para você em Fortaleza, que solicitou a ele que nos contatasse na Rádio. Pensamos tratar-se de um trote, mas ele se prontificou a nos mandar buscar em casa imediatamente. Eu concordei e fui até a fazenda.

Athayde – O que você viu?

Jonas Sousa – A coisa mais linda que já pude ver. Eram três objetos, conforme tomamos conhecimento. No início, tinham apenas dois. O outro chegou depois velozmente, e parou entre os que ali estavam. Eram dois discos de luzes que variavam entre as cores verde, vermelha e marrom. De longe não era possível distinguir bem as cores. Eram lindos e impressionantes. Fiquei verdadeiramente pasmo! Assisti as evoluções dos UFOs durante aproximadamente 40 minutos, mas soube que eles estavam lá a mais de uma hora – realizando movimentos de ziguezague como se quisessem chamar a atenção. Paravam, subiam, desciam, iam para os lados, tudo em perfeita coordenação. Eram dirigidos por algo inteligente, não tenho dúvidas.

Athayde – E depois, o que você sentiu?

Jonas Sousa – Rapaz, eu fiquei impressionado e até mesmo com medo. No meu quintal tem um farol a gás para usarmos quando falta luz e, naquele dia, eu esqueci de trazê-lo para dentro de casa. Quando me lembrei, já era tarde e fiquei com medo de ir buscá-lo. Os discos voadores me impressionaram de maneira tal que não consegui dormir à noite. Passei várias noites seguintes com a cena gravada na mente. Foi incrível. Ali estavam as naves, pois eram realmente discos voadores e eu os estava vendo. Ainda hoje penso naquele espetáculo que tive o privilégio de p

resenciar. Athayde – O que você pensar sobre a onda ufológica aqui em Quixadá?

Jonas Sousa – Não sei. Penso que eles escolheram a nossa cidadezinha para suas evoluções ou experiências. Quem pode saber o que realmente querem por aqui? A verdade é que a Imprensa do Sul e os estrangeiros vêm à cidade e sempre nos procuram. Você levou o nome Quixadá para bem longe...

Athayde – Eu não. Os UFOs! Mas de quantos casos você já tomou conhecimento como jornalista?

Jonas Sousa – Já perdi a conta. São dezenas, você sabe. É impressionante como a cada dia estas infernas máquinas aéreas aparecem por aqui.

Athayde – Voltando ao caso, você tem alguma dúvida que sejam objetos vindos de outro planeta, ou acha que pode ser coisa aqui da terra mesmo?

Jonas Sousa – Pelo que vi em Monte Lima e pelo que estou pesquisando agora, não pode ser terrestre, pois desafiam todas as leis da Física que conhecemos. O Caso Barroso não nos permite mais ter dúvidas quanto à existência dos discos voadores.

Athayde – O que as autoridades locais pensam disso?

Jonas Sousa – Athayde, elas não podem fazer nada. São impotentes perante tanta tecnologia. Se as grandes potências não fazem nada, o que poderão fazer nossos prefeitos ou delegados? Além do mais, no Caso Barroso, as autoridades daqui não levaram muito a sério e hoje o juiz e o delegado não são mais os mesmos da época. Para qualquer providência legal seria tarde demais, você não acha? Eu creio que vocês, que tem um contato mais próximo com os americanos que chegam aqui, deveriam procurar saber o que está sendo feito ou o que se fará. Nós, quixadaenses, somos impotentes diante desses objetos. O fato é que eles existem e estão aqui e ali fazendo o que bem querem sem que possamos tomar qualquer providência, concorda?

Sinval Carlos, outra testemunha

O radialista José Carlos Sinval, mias conhecido como Sinval Carlos no meio profissional, também foi entrevistado por nós. Ele acrescenta alguns detalhes interessantes ao ocorrido, fato que já se transformava em um dos principais acontecimentos da Ufologia Brasileira. Vamos observar atentamente o que declara Sinval:

Athayde – Em abril de 1976 você era locutor da Rádio local, hoje Rádio Monólitos, e teve o privilégio, podemos assim dizer, de acompanhar o Caso Barroso desde o início. O que você realmente sabe sobre isso?

Sinval – Eu não estava na Rádio e só tomei conhecimento do caso depois. Entretanto, fui até a casa comercial do Barroso e lá ouvi toda a história.

Athayde – O que você soube sobre o caso?

Sinval – Barroso ia para a sua fazenda, a alguns quilômetros daqui, quando uma coisa luminosa passou sobre ele e desceu na sua frente. Saíram dois seres e jogaram uma luz nele, deixando-o desacordado. Quando foi encontrado, estava com problemas. Essa história você já ouviu inúmeras vezes pois sempre está aqui, não é?

Athayde – Você tem razão, mas queremos saber sobre o seu caso. Naquele dia você avistou um UFO, como foi?

Sinval – Não foi no mesmo dia. Aliás, não gosto de contar isso, mas não posso deixar dce atendê-lo. Foi mais ou menos um dia antes do que aconteceu com o Barroso, não lembro bem. Eu e meus amigos tínhamos ido tomar algumas cervejinhas, coisa pouca, não estávamos bêbados. Ao sairmos do bar para nossas casas, acompanhei meus colegas até as suas residências, que ficam do outro lado da cidade. Na volta, ao passar pelo campo de aviação, vi uma bola de luz. Era luz mesmo, não era bola de fogo. Estava suspensa no ar a aproximadamente 10 m, não sei ao certo. Balançava de um lado para o outro numa espécie de pista, um terreno trabalhado para aviões teco-teco pousarem. Passados alguns minutos, não sei bem quantos, subiu mais um pouco vagarosamente e foi mudando de cor.

Athayde – Você foi até o local ou aproximou-se da cabeceira da pista?

Sinval – Não! Não tive essa curiosidade. Como falei a você, não era muito interessado em Ufologia. Agora depois dessas inúmeras entrevistas e do que eu vi, mudei meu procedimento, passando a ler revistas, inclusive a que você nos enviou.

Athayde – O que sentiu?

Sinval – Um misto de medo e fascínio. Extasiado com aquilo que fugia a tudo que um dia eu havia visto na vida. Era lindo e ao mesmo tempo apavorante. Hoje, se visse outro, eu iria até ele e talvez tentasse estabelecer contato.

Athayde – Você contou esse caso a alguém?

Sinval – Sim, para meus amigos e familiares, mas só passei mesmo a comentar depois do que aconteceu com o Barroso e outras pessoas.

Athayde – Você tem acompanhado o caso Barroso?

Sinval – Não. Somente quando vocês vêm aqui é que sirvo, com muito prazer, de relações públicas. Aliás, aqui ninguém acompanha o caso, exceto o Jonas e principalmente o Doutor Magalhães, que é médico dele.

Athayde – Você sabe de mais algum caso ocorrido aqui em Quixadá?

Sinval – Igual ao de Barroso não, mas casos de simples como o meu conheço inúmeros. Semanalmente temos conhecimento de perseguições ou avistamentos, inclusive sobre aquela história da Fazenda Monte Lima, que você soube primeiro do que nós moradores de Quixadá. Aqui no Açude do Cedro aconteceram vários casos, e em Jaburu também. Soube que você e um americano estiveram lá.

Athayde – Você tem mais alguma novidade sobre o Barroso?

Sinval – Não. Caso saiba de algo ‘quente’ telefonarei para você, como já fiz em outras ocasiões, para narrar as novidades.

FONTE: Livro de Reginaldo de Athayde, ETs, santos e demônios na terra do Sol.

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